Designed by Freepik
A juíza de Direito Aline Andrade de Castro, da 6ª vara cível de Nova Iguaçu/RJ, negou pedido de indenização de cliente que alegava ter sofrido lesão no tornozelo ao pisar em um desnível no chão de posto de combustíveis.
A decisão apontou falta de provas que demonstrassem o nexo causal entre o acidente e as condições do local.
Segundo a cliente, ao sair do veículo e se dirigir à loja de conveniência, ela teria torcido o tornozelo ao pisar em um buraco, ficando impossibilitada de caminhar.
Sem socorro dos funcionários, foi levada pelo sogro à UPA, onde exames confirmaram luxação e recomendaram repouso de três dias.
A cliente pleiteou R$ 750 por lucros cessantes, além de indenização por danos morais.
Em contestação, o posto alegou que o local apresentava apenas uma pequena rachadura, incapaz de causar lesões, e apontou a falta de provas sobre o nexo causal entre o acidente e as condições do piso.
A juíza destacou a insuficiência de provas para responsabilizar o posto.
"As fotos não ilustram um buraco, mas aparentemente um pequeno desnível, não tendo a parte autora comprovado que o tropeço, a torção tenha ocorrido enquanto pisava no local."
Ela ainda reforçou que o laudo técnico concluiu que o desgaste no piso era superficial e não apresentava riscos.
"Esse laudo finaliza com a conclusão de que o desgaste presente no piso periciado é um esborcinamento das juntas do concreto, originado pela abrasão causada por tráfego de veículos e sua superficialidade e dimensões atuais, não causam riscos aos transeuntes."
A cliente foi condenada ao pagamento das custas e honorários advocatícios, observada a gratuidade de Justiça concedida.